Um dos principais diferenciais do Bitcoin (BTC) é possuir uma oferta restrita de moedas. O desenvolvedor do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, criou a criptomoeda essencialmente como ouro digital e ele limitou a oferta máxima de Bitcoin para corresponder à quantidade finita de ouro físico.

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A quantidade de bitcoins que pode ser emitida está limitada a 21 milhões. A cada 10 minutos, que é o tempo médio que se leva para criar um novo bloco de bitcoin, novos bitcoins são adicionados à oferta total. Por definição, a cada 210.000 blocos, ou a cada quatro anos, o número de bitcoins cunhados em cada bloco é reduzido em 50%.

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Devido a utilização de operadores arredondados no código-base do Bitcoin, é quase certo que a quantia de bitcoin emitida nunca irá ultrapassar 21 milhões. O último bitcoin não é previsto para ser gerado até o ano 2140, dado que o número de novos bitcoins emitidos em cada bloco reduz pela metade a cada quatro anos. Quando o bitcoin foi criado inicialmente, 50 bitcoins eram emitidos a cada bloco; porém, este número já caiu para 6,25 em maio de 2020.

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Nenhum bitcoin a mais vai ser emitido depois que a quantidade máxima for atingida, mesmo que tenha sido um pouco menos que 21 milhões. As transações com bitcoin vão continuar a ser agrupadas e processadas em blocos, e os mineradores de bitcoin provavelmente vão continuar a ser recompensados, só que não em bitcoins, mas sim com taxas de processamento de transações. Já é certo que os mineradores de bitcoin serão afetados quando o limite de oferta for alcançado, mas como eles serão afetados depende em parte de como o bitcoin vai evoluir como uma criptomoeda. Suponhamos que a blockchain do bitcoin processe uma grande quantidade de transações em 2140. Neste caso, mineradores de bitcoin podem ainda obter lucro unicamente com taxas de processamento de transações.