A maneira mais fácil de explicar descentralização é descrevendo o oposto: um sistema centralizado depende de bancos e outros terceiros para completar transações do dia a dia, e cada uma das partes envolvidas cobra uma taxa para completar a sua parte da transação, de modo que todos os envolvidos estão lucrando com esse sistema centralizado. Por exemplo, você usa o seu cartão para comprar pão no seu mercado local. O pagamento vai do mercado para o banco deles. O banco deles, então, encaminha os detalhes da transação para a rede de cartão de crédito. Mesmo antes de começarmos a explicar a descentralização, esse sistema já parece antiquado.

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Um sistema descentralizado elimina a necessidade de qualquer uma das partes mencionadas acima. É possível transferir recursos livremente, sem a necessidade de um banco ou operadora de cartão. Com o uso da blockchain, finanças descentralizadas (decentralised finance ou DeFi) permitem que transações peer-to-peer (ponto a ponto) sejam feitas de forma segura erápida e com a menor necessidade de interação humana possível para completar a transação.

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Então você poderia comprar aquele mesmo pão por um preço bem menor, já que o mercado não precisaria envolver outras partes - e repassar suas taxas de processamento no preço do pão. Já aí, vemos que este exemplo de como a descentralização funciona permite uma inclusão maior de pequenas empresas. Cripto e descentralização caminham lado a lado, já que as criptomoedas operam em um sistema onde não há uma entidade única controlando o que acontece; estimulando a descentralização e   desvalorizando o sistema centralizado em que o mundo atual opera, tanto financeiramente quanto na sociedade. [veja o artigo sobre DAOs]

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Finanças descentralizadas ou DeFi ainda são algo muito novo, então, ainda que os benefícios pareçam óbvios quando explicados, atualmente o DeFi está cheio de golpes e pessoas explorando o sistema. No entanto, conforme avançamos e as regulamentações vão sendo definidas, a descentralização pode ter um papel importante para as criptos se tornarem o futuro das finanças e até da sociedade.